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Notícias e Eventos

1º de Maio é dia de homenagem e de reivindicações 01/05/2023

1º de Maio é dia de homenagem e de reivindicações

 


O 1º de Maio foi estabelecido para celebrar universalmente o Dia do Trabalhador em 1889. Nestes 132, a data se destaca por homenagear as lutas no passado e o fortalecimento das reivindicações nos dias atuais. Marca   a memória dos operários assassinados em uma greve dois anos antes na cidade de Chicago, Estados Unidos, que reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 13 para oito horas.


Era o período de Revolução Industrial que negava o direito de organização sindical e de intensa exploração do trabalho de homens, mulheres e crianças nas fábricas. Os trabalhadores reagiram com a paralisação do trabalho na luta pela redução da jornada para 8 horas, fim do trabalho infantil, descanso remunerado aos domingos, legislação trabalhista. A repressão  resultou em confrontos com policiais, mortes e prisão de trabalhadores.


O mundo do trabalho passou por profundas transformações como resultado das crises do sistema capitalista e de novas fases de acumulação do capital, impulsionadas por inovações tecnológicas e novas formas de organizar a produção e o trabalho. Ao longo desse processo, o movimento sindical se organizou, ampliou as conquistas dos trabalhadores e trabalhadoras e contribuiu, significativamente, para transformar a sociedade. Apesar das lutas travadas ao longo de décadas, nossa sociedade ainda traz marcas profundas do passado escravocrata e patriarcal, como o racismo estrutural que discrimina negros e negras, assim como as mulheres, que são a maior parte de nossa população. A sociedade brasileira continua sendo uma das mais desiguais do mundo.
Seguimos com avanços e muitos desafios:  O 1º de Maio é o momento de resgatar nossa trajetória de lutas, buscando nela o aprendizado, a energia, os valores e princípios que fortaleçam a esperança de que vamos superar a crise e construir uma sociedade realmente democrática, na qual a classe trabalhadora tenha vez e voz.

Queremos uma sociedade de cidadania plena, que não aceita o preconceito e a discriminação de raça, gênero e orientação sexual; que não aceita as desigualdades e assegura emprego, renda e proteção social a todos. Queremos uma sociedade que contesta e coíbe a ofensiva do capital contra o trabalho e não aceita o enfraquecimento dos sindicatos ou a precarização das relações de trabalho. Queremos uma sociedade onde saúde, educação, segurança, cultura sejam asseguradas universalmente, ao lado da preservação do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.
Fonte – Sergio Nobre, presidente da CUT em entrevista para Rede Brasil Atual

 

 

 

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